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Hugo Motta busca reverter decisão do STF que prevê troca de parlamentares este ano

A mudança do entendimento sem justificativa clara contraria a estabilidade jurídica e afeta diretamente a representatividade da Câmara dos Deputados.

Hugo Motta busca reverter decisão do STF que prevê troca de parlamentares este ano
Hugo Motta busca reverter decisão do STF que prevê troca de parlamentares este ano (Foto: Reprodução)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a decisão sobre as sobras eleitorais só passe a valer a partir das eleições de 2026.

A manifestação foi protocolada nesta segunda-feira (19) e ocorre após o STF decidir que o novo entendimento sobre a distribuição das sobras deve ser aplicado às eleições de 2022, o que pode mudar a composição da Casa com a troca de sete deputados (entenda mais abaixo).

A decisão do STF se refere à distribuição das chamadas sobras eleitorais, que são os votos restantes após a distribuição proporcional de vagas entre os partidos.

Inicialmente, o tribunal havia decidido que a nova regra só valeria a partir das eleições de 2024. No entanto, com a apresentação de recursos, a maioria dos ministros mudou de posição e decidiu que a regra já vale para o pleito de 2022.

Motivo do pedido

Na manifestação ao STF, a Câmara alega que a decisão do tribunal gera insegurança jurídica e fere o princípio da coisa julgada, pois a aplicação da regra para 2022 contradiz a decisão inicial do próprio STF, que previa a validade da nova norma apenas para eleições futuras.

O pedido argumenta que a modulação anterior já havia transitado em julgado, garantindo a manutenção do critério antigo até 2024.

De acordo com o pedido, a mudança do entendimento sem justificativa clara contraria a estabilidade jurídica e afeta diretamente a representatividade da Câmara dos Deputados.

Por isso, Motta solicita que o STF reverta a decisão e determine que a aplicação da nova regra de distribuição das sobras eleitorais só ocorra a partir das eleições g

erais de 2026.


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